Pra você ter uma experiência diferente, é só dar play na música.
Foi essa que ouvi enquanto escrevia =)
Como já dizia o sábio Armandinho, haha, "sentimento, você não sabe o que se passa aqui por dentro".
Quantas vezes aquele sorriso está estampado no meio das fuças, mas o coração anda mais furado que queijo suíço?
Depois de um amor esPassado.
Depois que um ente querido que se foi.
Depois daquela reprovação que era tão importante e você se sentiu meio bosta.
É como se você não tivesse controle da sua vida.
Mas estava cá com meus pensamentos,
sentimentos,
arrependimentos,
tentando encontrar alguns argumentos pra me defender de mim.
A moral da história, que outro sábio já disse, é "não crie expectativas, crie porcos. Se nada der certo, pelo menos você tem bacon".
Quem dera se, apenas criando porcos, as expectativas fossem embora.
A verdade é que é sempre "muito mais lindamente" fácil falar.
Quantas vezes, na conversa entre amigos, falamos que vamos passar em uma faculdade renomada.
Fazer aquele intercâmbio que nunca acontece.
Ir naquele show que estamos sempre adiando.
Ou, que "sou assim, comigo é assim, ele que goste assim".
E aí, de repente, aparece uma pessoa super legal. Do nada a gente se pinta de belo(a), recatado(a) e do lar quando, na verdade, somos meio ogros e ogras.
Sinceramente, nem é intencional.
Mas quando aquela pessoa maneira aparece, a gente fica meio boboca mesmo.
Não tem idade.
Por sorte ou azar, no convívio, a Fiona sempre vira ogra no final!
Ainda bem, porque gente perfeita demais é chata.
O único probleminha que pode vir a desencadear é mais um furo no seu coração suíço por você mostrar que és tão imperfeito quanto o outro.
Seria muito mais fácil se, conscientemente, já mostrássemos que somos meio ogros mesmo.
Se tudo aquilo que pregamos religiosamente na roda de amigos fosse assim simples de pôr em prática.
Porque, provavelmente, é assim que pensamos e gostaríamos que fosse.
Por outro lado, é essa coleção de buracos que faz quem somos.
Então você coloca sua dor no bolso e enfia um sorriso no rosto.
E não é que a gente queira fingir que não tem dias ruins. Que a gente não sofre por amor ou que, no início do mês, o salário é realmente o que esperávamos e temos uma vida perfeita.
Mas a gente sempre tem que acreditar, primeiro dentro de si, que "tudo bem".
Assim como felicidade, dor também passa.
Camila Mesquita
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